Iludidos até ao alarme
Fred Rutten tinha assumido que o PSV precisava de marcar cedo para alimentar a esperança na reviravolta. As primeiras ocasiões de golo até pertenceram ao Benfica, com Isaksson a desviar ligeiramente um remate acrobático de Gaitán (7m) e depois a evitar que Saviola tirasse máximo proveito de uma assistência infeliz de Marcelo (11m).
Enquanto se distraía com a lesão de Salvio, a equipa portuguesa sofreu o primeiro golo (17m). Dzsudzsak foi o autor, mas o mérito maior vai para Lens, que acabaria por marcar o segundo golo pouco depois (26m).
Aproveitando o total desnorte do Benfica, nesta altura, o PSV esteve mesmo a beira de se colocar em vantagem na eliminatória. Valeu Roberto, na ocasião, a corrigir uma falha de Maxi, evitando novo golo de Dzsudzsak (30m).
O capitão indicou o caminho
Jorge Jesus já suspirava pelo descanso quando o capitão de equipa lhe devolveu alguma tranquilidade. Foi na sequência de um livre de Carlos Martins, que Luisão reduziu a diferença, com um pontapé acrobático.
Com o ritmo cardíaco estabilizado, o Benfica geriu melhor a etapa complementar. O apuramento foi carimbado com uma bela jogada de César Peixoto. Promovido à titularidade em Eindhoven, o esquerdino fez uma bela exibição, coroada com a conquista da grande penalidade que Cardozo converteu (63m).
Num jogo em que a equipa não entrou com o pé direito, mas depressa "acordou", como o golo do capitão mesmo ao cair do pano na primeira parte, a comverção de um penalti em golo por Oscar Cardoz e uma excelente prestação de Roberto, que fez um punhado de excelentes intervenções que foram desmotivando os jogadores holandeses e dando alento à sua equipa, garantiram a passagem às meias de final da competição, onde irá encontrar o Sporting de Braga no próximo dia 28 de Abril.
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