quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Declarações de Roberto à Mística

Guarda - Redes devido à chuva
“No inicio nem pensei no futebol para praticar, até me inscrevi no judo. Só mais tarde um amigo me disse para me inscrever numa equipa do nosso bairro, o Naranjo. Ao principio joguei como defesa, mas faltava sempre algum guarda - redes, em especial quando fazia frio ou chuva. E como eu era fraquinho como defesa e gostava particularmente dos treinos dos guarda-redes oferecia-me para ir á baliza. Até que no ano seguinte me inscrevi mesmo como guarda redes e após uma época já estava no Atlético de Madrir.”

Roberto podia ser mais entendido sobre matérias desportivas, mas na escola era um orgulho para os pais: “Sempre foi um estudante e só quando os treinos começaram a interferir nos estudos é que as coisas se complicaram. Mas sempre gostei de aprender e de ir às aulas. Acabei mesmo o 12º ano. E esse gosto mantém-se, pois estou a tentar falar português o mais rapidamente possível. Mas desta vez aprendo por mim, no dia a dia. Sinto que se venho para Portugal tenho que falar português. Sei que os adeptos gostam que tenhamos esta intenção de aprender.” Explica à Mística aquele que promete um dia entrar na universidade e tirar “Direito o Gestão de Empresas”.


 
Agora escolha
"Lembro-me de quando estava num treino, um dia, e dois homens foram ter com a minha mãe. Um era do Atlético e outro do Real. Ela ficou muito confusa, pois não estava à espera. Falámos em família e optámos pela localização. É que eu morava a 40 Km de onde treinava o Real, enquanto no Atlético uma pessoa encarregava-se de me levar e trazer a casa. Mas eu tinha dez anos e nem pensávamos no futuro. Basicamente, era um meio de fazer desporto e de evitar andar na rua”. Guarda-redes de qualidade na “cantera colchonera”, Roberto estreou-se nas selecções jovens espanholas aos 16 anos, precisamente no mesmo ano em que assinou o seu primeiro contrato profissional. O Atlético não queria deixar fugir e, ao mesmo tempo, orgulhava-se de o ver triunfar ao serviço do país.

Internacionais jovens
“Era particularmente amigo de Raúl García, e curiosamente foi ele quem me marcou o primeiro golo no campeonato espanhol, estava no Osasuna, e perdemos 2-1” Mas Roberto também encontrou Javi García, com quem construiu uma amizade nas selecções jovens espanholas.

A força de uma amizade
“Para mim, é uma pessoa muito importante neste momento, pois passamos muitas horas juntos. Sinto-me bem ao seu lado, é um bom amigo, um grandíssimo jogador. É importante termos ao nosso lado pessoas com quem podemos brincar e ter uma relação mais pessoal” conta Roberto. (em relação à Javi García)

Adaptação a Lisboa:


“É uma grande cidade, nova para nós, mas moderna e com muitos

recursos. Não está a ser difícil a adaptação.” 





 

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